A Paróquia São Luís Maria G. de Montfort , está situada a Rua Dr. Carmelo D' Agostino, 149 - Jardim

terça-feira, 16 de dezembro de 2014

QUEM SÃO OS IRMÃOS DE JESUS?

Alguns trechos das Sagradas Escrituras aludem aos supostos ‘irmãos’ de Jesus. A fé católica ensina que Maria Santíssima teve somente um filho: Jesus. E que permaneceu sempre virgem, antes, durante e após o parto. Trata-se de verdades de fé que devem ser aceitas por todos os católicos. Todavia, diante do ensinamento da Igreja, como explicar o versículo 55 do Evangelho de Mateus quando indaga: "Não é este o filho do carpinteiro? Não é Maria sua mãe? Não são seus irmãos Tiago, José Simão e Judas?" (Mt 13, 55) Ou, justificar a seguinte afirmação da Carta de São Paulo aos Gálatas, "depois, três anos mais tarde, fui a Jerusalém, para conhecer Cefas, e fiquei com ele quinze dias. Não me encontrei com nenhum outro apóstolo, a não ser com Tiago, irmão do Senhor." (cf. 1, 18-19)?

As respostas estão contidas na própria Escritura. Quanto aos dois Tiagos mencionados nas listas dos apóstolos, são alcunhados Maior e Menor. Tiago Maior é filho de Zebedeu, irmão de São João; portanto, não é este que é irmão de Jesus. Tiago Menor, por sua vez, é o filho de Alfeu. As várias listas dos Apóstolos trazem esses dois Tiagos.

No Evangelho de Mateus, vê-se: "estes são os nomes dos doze apóstolos: primeiro, Simão, chamado Pedro, e depois André, seu irmão; Tiago, filho de Zebedeu e seu irmão João; Filipe e Bartolomeu; Tomé e Mateus, o publicano; Tiago, filho de Alfeu, e Tadeu, Simão, o cananeu, e Judas Iscariotes, que foi o traidor de Jesus." (cf. 10, 2-4)

No Evangelho de Marcos, igualmente: "eram: Simão (a quem deu o nome de Pedro). Tiago, o filho de zebedeu, e João, seu irmão (aos quais deu o nome de Boanerges, que quer dizer ‘filhos do trovão’); e ainda André, Filipe, Bartolomeu, Mateus, Tomé, Tiago, filho de Alfeu, Tadeu, Simão, o cananeu, e Judas Iscariotes, aquele que o traiu." (cf. 3, 16-19)

E, finalmente, no Evangelho de Lucas, "ao amanhecer, chamou os discípulos e escolheu doze entre eles, aos quais deu o nome de apóstolos: Simão, a quem chamou Pedro, e seu irmão André; Tiago e João, Filipe e Bartolomeu; Mateus e Tomé; Tiago, filho de Alfeu, e Simão, chamado zelote; Judas, filho de Tiago, e Judas Iscariotes, que se tornou o traidor." (6, 13-16)

Portanto, o "Tiago, irmão do Senhor", não é filho de José. Alguém poderia alegar que ele é filho somente de Maria, que se casou com outro homem após a morte de José. Porém, nos trechos referentes às mulheres que estavam aos pés da Cruz do Senhor, temos a mãe de Tiago, que é claramente outra pessoa que não a mãe de Jesus:

No Evangelho de Mateus: "grande número de mulheres estava ali, observando de longe. Elas haviam acompanhado Jesus desde a Galiléia, prestando-lhe serviços. Entre elas estavam Maria Madalena, Maria, mãe de Tiago e de José e a mãe dos filhos de Zebedeu." (27, 55-56)

No de Marcos, "estavam ali também algumas mulheres olhando de longe; entre elas Maria Madalena, Maria, mãe de Tiago Menor e de Joset, e Salomé. Quando ele estava na Galiléia, estas o seguiam e lhe prestavam serviços. Estavam ali também muitas outras mulheres que com ele tinham subido a Jerusalém." (15, 40-41)

Os Evangelhos atestam que havia uma Maria que era mãe de Tiago Menor e de José, mas esta Maria não era a mãe de Jesus. Então, quem era ela? Poderiam os chamados "irmãos” de Jesus serem, na verdade, "primos” dele? É o que se vê no Evangelho de São João, "junto à cruz de Jesus, estavam de pé sua mãe e a irmã de sua mãe, Maria de Cléofas, e Maria Madalena." (19, 25)

São João expõe de forma clara que havia, aos pés da cruz, uma irmã de Maria Santíssima, ou seja, uma tia de Jesus. O estranho é que diz que essa Maria é esposa de Cléofas, quando anteriormente, se havia dito ser esposa de Alfeu. Como isso ocorre? Conjecturando, é possível que Cléofas e Alfeu fossem a mesma pessoa, com um nome grego e outro judaico. Ou ainda, que essa Maria, tia de Jesus, casou-se duas vezes, uma com Alfeu, concebendo Tiago e outra com Cléofas, com quem teve outros filhos.

Até aqui, tem-se claramente que "Tiago, irmão do Senhor", tinha outro pai e outra mãe. E que esta mãe era, na verdade, tia de Jesus. Na linguagem bíblica temos que irmão, na verdade, significa "primo", ou seja, significa qualquer parentesco masculino que tenha uma ligação de sangue. É a linguagem semítica, como se vê também no Antigo Testamento. Abraão era chamado irmão de Lot, contudo, ao verificar-se a genealogia dele percebe-se que Lot era seu sobrinho, filho de seu irmão.

Assim, o que se tem é uma comprovação de como os textos bíblicos estão em perfeita harmonia com a Tradição Católica. É dela que deriva a fé na Virgindade Perpétua de Maria e, consequentemente, no fato de que não existiram os supostos "irmãos de Jesus".

Pe. Paulo Ricardo

quarta-feira, 3 de dezembro de 2014

COMO ENTENDER O APOCALIPSE?

“O Apocalipse oferece uma imagem do que é a vida do cristão e a vida da Igreja: uma realidade ao mesmo tempo da terra e do céu, do tempo e da eternidade”.

A interpretação do Apocalipse requer critérios precisos deduzidos deste gênero literário. A palavra grega “apokálypsis” quer dizer revelação. O Apocalipse quer incutir nos leitores uma confiança inabalável na Providência Divina em tempos difíceis para os cristãos. Não vamos aqui analisar os simbolismos dos números, animais, aves, monstros, etc..

No fim do século I era cada vez mais difícil a situação dos cristãos no Império Romano por causa da terrível perseguição pelos imperadores romanos. Tudo começou com Nero, no ano 64, e São João escreveu estando exilado na ilha de Patmos, no mar Egeu, na terrível perseguição de Domiciano (81-96). Muitos cristãos desanimados, abandonavam a fé (apostasia) e aderiam às prática pagãs. Foi em tais circunstâncias sombrias que São João escreveu o Apocalipse.

O livro visava encorajar os fiéis. O Apocalipse é, basicamente, “o livro da esperança cristã” ou da confiança inabalável no Senhor Jesus e nas suas promessas de vitória. Ele quer anunciar a “vitória do Bem sobre o mal”, do reino de Cristo sobre o reino do Mal.

Nem todo o livro do Apocalipse está redigido em estilo apocalíptico. Compreende duas partes anunciadas em Ap 1,19-3,22: revisão de vida das sete comunidades da Ásia Menor às quais São João escreve em estilo sapiencial e pastoral; 4,1-22,15: as coisas que devem acontecer depois. Esta é a parte apocalíptica propriamente dita para a qual se volta a nossa atenção: 4,1-5,14: a corte celeste, com sua liturgia. O Cordeiro “de pé, como que imolado” (5,6), recebe em suas mãos o livro da história da humanidade. Tudo o que acontece no mundo está sob o domínio do Senhor, que é o Rei dos séculos. A parte apocalíptica do livro se abre com uma grandiosa cena de paz e segurança; qualquer quadro de desgraça está subordinado a isso.

O núcleo central do sentido do Apocalipse apresenta, sob forma de símbolos, a luta entre Cristo e Satanás, luta que é o eixo de toda a história. Os sete selos revelam esta luta. A seguir, de 17,1 a 22,17, após os três septenários, ocorre a queda dos agentes do mal: 17,1-19,10: a queda de Babilônia (símbolo da Roma pagã); 19,11-21: a queda das duas Bestas que regem Babilônia (o poder imperial pagão e a religião oficial do império); 20,1-15: a queda do Dragão, instigador do mal.

A seção final (21,1-22,15) mostra a Jerusalém celeste, Esposa do Cordeiro o oposto da Babilônia pervertida. Os versículos 22,16-21 constituem o epílogo do livro.

Em resumo, as calamidades que o Apocalipse apresenta a se desencadear sobre o mundo, não podem ser interpretadas ao pé da letra. Unindo as aflições na terra e alegria no céu, quer dizer aos seus leitores que as tribulações desta vida estão de acordo com a Sabedoria de Deus; foram cuidadosamente previstas pelo Senhor, dentro de um plano harmonioso, onde nada escapa, embora não entendamos.

Ao padecer as aflições da vida cotidiana, os cristãos não devem desanimar. Foi uma forma de consolo que o Apocalipse queria incutir aos seus leitores; não só do século I, mas de todos os tempos da história; isto é, os acontecimentos que nos atingem aqui na terra fazem parte da luta vitoriosa do Bem sobre o mal; é a prolongação da obra do Cordeiro que foi imolado, mas atualmente reina sobre o mundo com as suas chagas glorificadas (cf. c.5). Os cristãos na terra gemem, mas os bem-aventurados na glória cantam aleluia.

No céu os justos não se desesperam com que acontece com os que sofrem na terra; antes, continuam a cantar jubilosamente a Deus porque percebem o sentido das nossas tribulações. O Apocalipse quer mostrar que essa mesma paz do céu deve ser também a dos cristãos na terra, porque, embora vivam no mundo presente, já possuem em suas almas a eternidade e o céu em forma de semente, pela graça santificante, que é a semente da glória celeste.

Assim o Apocalipse oferece uma imagem do que é a vida do cristão e a vida da Igreja: uma realidade ao mesmo tempo da terra e do céu, do tempo e da eternidade. A vida do cristão é celeste, deve ser tranquila, como a vida dos justos que no céu possuem em plenitude aquilo mesmo que os cristãos possuem na terra em gérmen.

A sua mensagem básica do Apocalipse é esta: as desgraças da vida presente, por mais aterradoras que pareçam, estão sujeitas ao sábio plano da Providência Divina, a qual tudo “faz concorrer para o bem daqueles que O amam” (Rm 8,28).

Prof. Felipe Aquino

terça-feira, 18 de novembro de 2014

O PRINCÍPIO MARIANO NA IGREJA

1. Princípios fundamentais da Igreja. O filósofo e teólogo suíço Hans Urs von Balthazar (1905 - 1988) procurou responder à pergunta: quais são as dimensões fundamentais da Igreja? Isto é, qual é o seu perfil, o que pertence à sua natureza? Para apresentar as intuições de sua reflexão, o sacerdote irlandês Brendan Leahy escreveu recentemente o livro: O PRINCÍPIO MARIANO NA IGREJA, traduzido para o português e publicado, em 2005, pela Cidade Nova.
2. Princípios constitutivos da Igreja. Estudando a vida das primeiras comunidades cristãs, von Balthazar identificou quatro princípios que constituem a estrutura fundamental da Igreja: o princípio petrino, o princípio paulino, o princípio joanino e o princípio jacobita. O teólogo suíço concluiu, porém, que a Igreja tem também um outro princípio, que abraça esses quatro: o princípio mariano. Segundo ele, esse princípio diz respeito àquela dimensão da Igreja que continua e ressoa o sim de Maria a Deus. “É um sim repetido por todo o povo de Deus – leigos e clero – e ecoa por meio deles. (...) No princípio da aventura evangélica, ele depara-se com a Mulher do Evangelho na pequena casa de Nazaré, onde todo o cristianismo encontra, por assim dizer, sua centelha inspiradora” (p. 14). É preciso, pois, olhar para essa mulher, verdadeiro modelo para todos.
            2.1 - Princípio petrino: é o mais conhecido; lembra a figura de Pedro. Referir-se a Pedro é direcionar o pensamento para a proclamação do querigma e sua realização concreta na vida cristã. “A continuação da missão de Pedro tem a ver com o Credo pregado de maneira ordinária em todo o mundo mediante o ministério pastoral. É a dimensão hierárquica e institucional da Igreja, que representa a dimensão “objetiva” de santidade” (p. 74).
            2.2 - Princípio paulino: “é ligado ao caráter missionário de Paulo, o apóstolo dos gentios, aquele que se tornou cristão por pura graça, sem méritos e obras, rompendo irremediavelmente com o passado. Podemos ver a missão de Paulo continuar na irrupção vinda do alto, imprevista e sempre nova, de novos carismas na história da Igreja. É um princípio profético e celeste, no qual estão implicados os grandes carismas missionários, as grandes conversões, as grandes visões com que a Igreja é brindada pelas palavras ditadas pelo Espírito” (p. 75).
            2.3 - Princípio joanino: “João é o discípulo predileto, o evangelista do Mandamento Novo”. A missão de João é uma missão de unidade. “Essa dimensão da Igreja é encarnada por todos aqueles que vivem os conselhos evangélicos e cuja missão é o amor contemplativo: eles comunicam a mensagem de que, no amor, tudo é possível” (p. 75).
            2.4 - Princípio jacobita: é baseado em Tiago, que parece ter ocupado o lugar de Pedro quando este deixou Jerusalém (At 12,17). “No Concílio dos Apóstolos ele conduziu a moção decisiva para a reconciliação entre cristãos, judeus e gentios (At 15,13-21). Ele representa, sobretudo, a continuidade entre a Antiga e a Nova Aliança, representa a Tradição, a legitimidade da letra da Lei contra um espiritualismo puro. (...) É aquela dimensão eclesial que afirma o sentido histórico das coisas, a continuidade, a Tradição, o direito canônico. Esse princípio é personificado naquelas pessoas cuja missão é recordar a necessidade de estarmos ancorados na primeira experiência e a importância de retornarmos às origens da nossa história cristã para reencontrar nova luz para continuar” (p. 77).
Cada um desses princípios permanece na Igreja; não se trata de princípios isolados, pois cada um deles participa de todos os outros.
            2.5 - Princípio mariano: Maria personifica a Igreja. Ela “é a mãe que gerou o Verbo, de quem a Igreja nasce, e é esposa que coopera com Cristo no evento da Redenção. Maria é, portanto, aquele princípio da Igreja que abraça tudo” (p. 76). Nesse princípio, todos os demais perfis da Igreja encontram sua unidade.   
              Se cada um dos quatro primeiros princípios fosse absoluto, seria uma perda para a Igreja. Dominando o elemento jacobita, baseado na importância da lei e da Tradição, acabaríamos fundamentalistas, apegando-nos a formas obsoletas; se o mesmo acontecesse com a dimensão petrina, a Igreja passaria a ser vista como uma mera organização; caso prevalecesse a característica paulina da liberdade do Espírito, seria considerado importante aquele que fosse popular e que estivesse na moda; o domínio do princípio joanino daria como consequência a busca do amor como “experiência” e uma atenção unilateral questões sociais (cf. p. 156).
            Existe uma “tensão” permanente na vida da Igreja, pois esses quatro princípios precisam coexistir. Mas é justamente essa a missão de Maria na Igreja: uni-los. É em Maria que se articulam e se unem os diversos princípios da vida da Igreja, pois foi nela que Deus voltou seu olhar para o mundo e se revelou como Trindade (cf. pp. 156-157).
            3. Os mistérios de Maria e sua espiritualidade. Se Maria é o princípio que une os demais, o que seria essencial nela? Para responder a essa pergunta, precisamos contemplar os doze mistérios de Maria que, para von Balthasar, são como que “estrelas”do céu (pp. 79-80):
1.      A Anunciação (Lc 1,26-38)
2.      A gravidez (Lc 1; Mt 1)
3.      A visita a Isabel e o canto do Magnificat (Lc 1,39-56)
4.      O nascimento de Nosso Senhor (Mt 2,1-12; Lc 2,1-20)
5.      A apresentação no Templo (Lc 2,21-40)
6.      A fuga para o Egito (Mt 2,13-23)
7.      O reencontro de Jesus no Templo (Lc 2,41-52)
8.      As bodas de Caná (Jo 2,1-11)
9.      A rejeição de Maria e dos irmãos (Mt 12,46-50; Mc 3,31-35; Lc 8,19-21)
10.  A bênção dos fiéis (Lc 11,28)
11.  Maria aos pés da cruz (Jo 19,25-28)
12.  Maria em oração com a Igreja (At 1,14)
4. A espiritualidade das espiritualidades. Para von Balthasar, a “espiritualidade das espiritualidades”na Igreja é mariana – entendendo-se espiritualidade cristã como um modo de viver. “A vocação de cada cristão e da Igreja inteira é – por assim dizer – “viver” Maria em sua transparência para com Cristo, a ponto de se poder afirmar: “Já não sou eu que vivo, mas é Cristo que vive em mim” (Gl 2,20). A espiritualidade mariana tem a ver com o deixar que Cristo se forme em nós, por obra do Espírito Santo. A espiritualidade pessoal de Maria está centrada no seu sim transparente a Deus, e é esse o elemento comum a todos na Igreja, antes mesmo da diferenciação das espiritualidades específicas” (p. 191-192). Isso implica três dimensões fundamentais:
4.1 - Abertura ao mistério do amor de Deus: isto é, disponibilidade diante de qualquer coisa que Deus queira. “Esse é o ponto fundamental da espiritualidade cristã – saber e crer que Deus nos escolheu e amou, e que nós podemos escolhê-lo respondendo ao seu chamado. É o nosso sim a Deus dia após dia” (p. 192), ficando feliz, como Maria, com tudo o que o Senhor dispor para nós.
4.2 - Resposta à Palavra: “a espiritualidade de Maria está centrada na Palavra que se faz carne, que se faz Eucaristia, que se faz Igreja... Viver essa espiritualidade significa colocar em prática a Palavra de Deus, a ponto de participar em nossa vida cotidiana da kénosis de Cristo na cruz, construindo assim a comunhão da Igreja” (p. 192).
4.3 - Uma existência materna e “cristófora”: Maria é a Theotókos. Ela carrega Deus. Podemos descrever sua vida como “uma existência cristófora”. Cada pessoa que recebeu o batismo foi escolhida e chamada para deixar que Cristo seja gerado em si e para levar Cristo Ressuscitado aos outros. Viver essa “existência cristófora” implica viver alguns elementos-chave da espiritualidade de Maria: a escuta do Espírito Santo, o amor ao próximo, à Eucaristia e à Igreja (cf. pp. 192-193). 
5. Mãe da Igreja. A vida de Maria é feita de oração e contemplação. Sua contemplação nada tem de fuga ou de um fechar-se em si mesma, mas é uma atitude de vida essencialmente social, porque seus frutos revertem em benefício para toda a Igreja (cf. p. 193). Compreende-se, pois, o título que a Mãe de Jesus recebeu do Papa Paulo VI, no final da 3ª Sessão do Concílio Vaticano II (21.11.1964): Mãe da Igreja: “Para glória da Virgem e para nosso conforto, proclamamos Maria Santíssima «Mãe da Igreja», isto é, de todo o Povo de Deus, tanto dos fiéis como dos pastores, que lhe chamam Mãe amorosíssima; e queremos que com este título suavíssimo seja a Virgem doravante honrada e invocada por todo o povo cristão. Trata-se, veneráveis irmãos, de um título que não é novo para a piedade dos cristãos; porque antes é justamente com este nome de Mãe, de preferência a qualquer outro, que os fiéis e a Igreja toda costumam dirigir-se a Maria. Em verdade, ele pertence à genuína substância da devoção a Maria, achando sua justificação na própria dignidade da Mãe do Verbo Encarnado. (...) Auguramos, pois, que, com a promulgação da Constituição sobre a Igreja, selada pela proclamação de Maria Mãe da Igreja, isto é de todos os fiéis e pastores, o povo cristão se dirija à Virgem santa com maior confiança e ardor, e a ela tribute o culto e a honra que lhe competem.”  
            6. A “noite escura” da humanidade. Von Balthasar, constatando o humanismo ateu do mundo contemporâneo, retoma um tema de S. João da Cruz – o da “noite escura”- e conclui: estamos vivendo numa época caracterizada pela “noite escura coletiva” (cf. p. 226), na qual predomina o racionalismo, isto é, uma cultura envolvida pelo materialismo, pela busca do fazer e do ter. A humanidade precisa se debruçar, novamente, sobre o mistério dos desígnios de Deus. Maria, “a humanidade realizada e o cumprimento da Criação” (p. 228); a primeira discípula, a mãe de Cristo Crucificado e Ressuscitado; Maria, a mãe da Igreja, pode, como ninguém, inspirar a humanidade nesse momento, pois ela dá testemunho do primado do amor – amor recebido, correspondido e repartido.

Dom Murilo S.R. Krieger, scj
Arcebispo de Florianópolis

sábado, 1 de novembro de 2014

MISSA DA FAMÍLIA - ORANDO POR NOSSAS FAMÍLIAS!


Missa das famílias: toda última sexta de cada mês, às 20:00. Com adoração ao Santíssimo Sacramento, na Comunidade São Luis Montfort. Venha você também rezar por sua família. 

MISSA DO DIA 25.10.2014
O que enriquece a família?
Três palavras importantes: VALORIZAR - AMAR - PERDOAR

VALORIZAR o que temos de mais importante: a família.
AMAR é crescer a cada dia no amor. Pais, filhos, maridos, esposas, não tenham medo de dizer: Eu te amo.
PERDOAR; Os que me magoam são os que mais estão perto de mim. Não vá dormir sem pedir perdão, sem se reconciliar. O perdão cura, liberta.




quarta-feira, 22 de outubro de 2014

REFLEXÃO SOBRE OS PECADOS CAPITAIS

    Não deixe o coração se escravizar nas garras da SOBERBA, da AVAREZA, da LUXÚRIA e da IRA e da GULA e da INVEJA e da PREGUIÇA. Não deixe o coração se extraviar no labirinto dos PECADOS CAPITAIS.

A SOBERBA faz o homem ficar bobo, totalmente ele acredita ser o tal. Não divide opinião, não tolera oposição. A soberba é um pecado capital.
O AVARENTO leva sempre a mão fechada, sua vida se resume num cifrão: vive louco por dinheiro, põe um preço em cada irmão. A avareza é o limiar da solidão.

A LUXÚRIA tira o brilho de uma vida e destrói a singeleza do amor. Da mulher faz objeto, faz do homem pecador. A luxúria faz peteca do amor.

Muita gente não controla o sentimento, qualquer coisa os tira fora do normal. Vão gritando, vão batendo e agredindo seus irmãos. Pois a IRA tira o uso da razão

O GULOSO nunca vê além da mesa seu senhor é seu enorme o paladar. Sai da mesa, vai pra mesa não consegue mais parar. Come tanto que até sente mal estar.

O INVEJOSO é um sujeito incompetente, que não pode ver ninguém fazer o bem. Sempre arranja um defeitinho e um "contudo" e um "mas, porém". Sente medo dos talentos que não tem.


A PREGUIÇA faz do homem um vadio e o transforma num sujeito sem valor. Sai da cama, vai para rede sai da rede vai dormir. A preguiça faz o homem regredir. 
(Padre Zezinho)

segunda-feira, 20 de outubro de 2014

CINCO PASSOS PARA REASSUMIR O CONTROLE DA PRÓPRIA VIDA

5 conselhos para ajudá-lo a superar os desafios da vida e ser feliz agora!
Há um ditado que diz que "Deus escreve certo por linhas tortas"... Eu acredito que "Deus escreve certo por linhas certas" – nós, com a visão limitada pela mortalidade, é que muitas vezes não compreendemos plenamente os meios pelos quais Ele nos ensina aquilo que precisamos aprender.
Algumas vezes, as preocupações que nos consomem parecem não ter solução e chegamos a pensar em desistir de tudo.
Se seu fardo de problemas estiver pesado demais para carregar, ou se sua realidade atual for muito diferente daquilo que você sempre sonhou, leve em consideração os seguintes conselhos:
1. Lembre-se que você é um filho especial de Deus, com destino e propósitos divinos!
Nosso Pai Celestial o ama e conhece individualmente. Ele conhece seus dons e também suas fraquezas. Confie Nele, abra seu coração a Ele para agradecer e também para suplicar por sabedoria para enxergar sua situação atual com uma perspectiva eterna, peça forças, paciência e o que mais for necessário para enfrentar os problemas que você está tendo que enfrentar agora.
"Porque qualquer que pede recebe; e quem busca acha; e a quem bate abrir-se-lhe-á." (Lucas 11,10)
2. Construa e siga metas claras!
Grandes projetos são mais fáceis de serem atingidos quando divididos em metas de curto prazo. Por exemplo, a meta de fazer uma grande viagem em família envolve vários preparativos, tais como escolher o destino, planejar o roteiro, decidir o meio de transporte, providenciar a documentação necessária (para o caso de viagens internacionais), economizar o dinheiro suficiente.
Na história "Alice nos País das Maravilhas" chega um momento em que Alice se depara em uma encruzilhada. Ao questionar o Gato Sorridente em relação a qual caminho seguir, este lhe responde que quando não sabemos onde queremos chegar, não importa qual caminho vamos tomar.
Não deixe sua vida seguir sem rumo! Trace seus objetivos e trabalhe neles.
E, principalmente, não se deixe intimidar pelas dificuldades que surgirem no caminho.
3. Seja capaz de tomar decisões e de corrigir rotas, quando necessário.
Lembre-se que toda escolha implica em alguma perda. Aprendi que o grande desafio da vida não consiste em escolher entre aquilo que é "bom" e aquilo que é "mau". Isso qualquer um consegue enxergar.
A maior dificuldade reside em escolher entre o que é "bom" e o que é "melhor". Isso exige muito discernimento e senso bem definido de prioridades na vida.
Nesse exercício do livre arbítrio, algumas vezes vamos acertar e outras vezes, errar.
Para isso existe o arrependimento e a possibilidade de recomeçar, de tentar novamente.
Muitas vezes, somos bem tolerantes com as falhas das outras pessoas. Mas somos verdadeiros carrascos quando se trata das nossas falhas e imperfeições.
4. Não se deixe ser controlado pelas circunstâncias, pelo ambiente e nem por seus conflitos internos.
Não se permita ser refém do meio em que vive; das pessoas que te cercam; de suas limitações físicas e nem mesmo de seus medos e traumas.
Se necessário, busque ajuda espiritual e até profissional para superar aquilo que você sente que está saindo do controle. Mas lembre-se que o profissional ou o líder religioso apenas poderá indicar o caminho.
Quem tem o poder de controlar sua vida é apenas você.

5. Seja grato!
Um dos maiores pecados que podemos facilmente incorrer é o pecado da ingratidão.
Em meios aos nossos desafios diários, nos concentramos tanto naquilo que "precisamos" que, muitas vezes, esquecemo-nos de agradecer por tudo aquilo que já "recebemos".
Exercite a gratidão anotando em um diário ou agenda todos os motivos que teve, naquele dia, pelos quais deve ser grato a Deus. Se não conseguir enxergar nada pelo que agradecer naquele dia, ore para que o Pai Celestial avive sua memória e, certamente, sua mente será inundada por dezenas de bênçãos pelas quais agradecer.
Todos nós passamos por muitos desafios e situações em que nossa "cruz" parece ser impossível de ser carregada.
Nunca se esqueça de que Deus o ama! Trace metas, defina aonde você quer chegar. Trabalhe nessas metas, faça uma avaliação semanal delas e corrija o que precisar ser corrigido. Se não conseguiu agora, tente de novo, reavalie e siga em frente.
Reassuma o controle de sua vida e nunca se esqueça de ser grato por tudo àquilo que Deus já fez por você.
Não adie sua felicidade. A hora de ser feliz é agora!

sexta-feira, 10 de outubro de 2014

TRÊS FRASES QUE PODEM SALVAR SEU CASAMENTO


Pensar em formas práticas de manter o casamento de forma sadia e feliz pode ser garantia de sucesso.
Muitos casamentos são desfeitos ou perduram como tortura para os cônjuges pela inabilidade destes de lidar com os conflitos que surgem em qualquer relacionamento. Há urgência para que as pessoas entendam que conflitos podem se tornar positivos quando utilizados no processo de estreitar e amadurecer as relações. As pessoas são diferentes e é preciso compreender o cônjuge em sua forma de ser, sem tentar mudá-lo, dando a ele a liberdade de fazê-lo quando achar necessário. Se ao invés de agredir e culpar, a pessoa se dispor a apoiar e incentivar o crescimento pessoal do outro, certamente o relacionamento se tornará mais saudável e feliz.
1- "Eu estou errado(a)"
Humildade em reconhecer o erro. Assumir que estamos errados não é uma tarefa das mais fáceis, pois se faz necessário que coloquemos nosso orgulho de lado, entretanto, só por isso já seria benéfica. O fato é que assumir a responsabilidade por nossos erros é elementar para mantermos um relacionamento saudável e, de mais a mais, ninguém está totalmente certo sempre, não é mesmo? Estando envolvidos em algum conflito, sempre teremos uma parcela nele; mesmo que não o tenhamos provocado, alguma coisa fizemos para que ele se desenvolvesse. Gerenciando conflitos evitamos que a crise se dissipe e tome proporções indesejadas. Com certeza, reconhecer o próprio erro é uma forma justa de buscar a solução de qualquer questão.
2- "Por favor, me perdoe"
O perdão é importantíssimo para cicatrizar qualquer ferida no relacionamento. Não basta saber que errou, nem mesmo arrepender-se; é preciso manifestar esse sentimento através do pedido de desculpas e da remição. Pedir perdão com sinceridade e vontade de jamais incorrer no erro é característica de almas nobres que já entenderam o poder da humildade. A verdade é que todos nós sempre cometemos algum deslize e pedir perdão é uma forma inteligente de propor a paz e encerrar brigas.
3- "Eu amo você"
Parece simples, não é? Em minha experiência, comprovo que a falta de verbalização e de atitudes de amor e carinho deterioram mais rapidamente a vida conjugal. Depois de algum tempo de casados muitos cônjuges acreditam que não é mais preciso dizer essa frase tão simples, mas o fato é que dita com sinceridade de sentimento ela é capaz de operar grande transformação em quem a ouve. Demonstrar amor é uma forma segura de terminar com mal-entendidos e promover a união do casal.
Pense nisso, coloque em prática e use dessas frases para manter seu casamento sadio e feliz!

www.padrechrystianshm.br

domingo, 5 de outubro de 2014

7 ATITUDES DE CASAIS VERDADEIRAMENTE FELIZES

Observar atitudes de casais felizes é uma inspiração na construção do próprio casamento.  Contrariando muitos comentários sobre a impossibilidade de ser feliz no casamento, muitos são os casais que se sentem verdadeiramente felizes e vivem de forma harmônica.  Penso que todo o equívoco que envolve a ideia da infelicidade da vida a dois se origina da crença do casamento como sorte e não como uma construção diária. O fato é que realização exige atitude, assim, vejamos o que fazem os casais felizes:
1- São atenciosos
Casais felizes observam os interesses de seu cônjuge, elogiam um ao outro sempre, trocam telefonemas só para saber como o outro está, preocupam-se com os afazeres do cônjuge e se mostram sempre muito solícitos entre si.
2- Demonstram seus sentimentos
Por mais que acreditem no amor que os unem, manifestam continuamente seus sentimentos em palavras e ações. Primeiro porque se sentem bem em agir assim e, segundo, porque desejam transmitir confiança e alegria um para o outro.
3- Conversam muito
Casais que vivem em harmonia usam o diálogo como ferramenta para o entendimento, falam sobre tudo e adoram simplesmente "bater um papo" com o cônjuge. Sabem edificar uma conversa divertida, alegre e intensa.
4- Divertem-se juntos
O bom humor é fator predominante nos relacionamentos felizes; casais de bem com a vida adoram divertir-se, sair juntos e explorar o que um e outro gosta. Dão risadas de si mesmo e do outro, provocam-se mutuamente e encontram em tudo motivo para esbanjar alegria.
5- Compartilham dificuldades
Num casamento próspero as vicissitudes da vida são tratadas a dois e resolvidas pelo consenso, um tentando ajudar o outro de forma franca e verdadeira. As dificuldades entre o casal são transformadas em acordos através do diálogo, da compreensão e da resignação.
6- Praticam sexo regularmente
O sexo é uma prática muito importante para o casal que deseja manifestar sentimentos, aproveitar o bem-estar e entender-se através do contato físico. A troca de energia de forma intensa é benfazeja e facilita a sensação de satisfação entre os cônjuges. Entendem que uma relação sexual satisfatória tem origem na maneira como o casal se harmoniza e buscam formas de inserir mais romance no casamento.
7- São compreensivos
Não existe afinidade completa; formas diferentes de agir, pensar e se manifestar são naturais e podem gerar controvérsias. Insatisfações e problemas pessoais costumam fazer com que os cônjuges se magoem e causem danos na relação. A grande diferença é que casais felizes buscam compreender-se mutuamente e relevam com maior facilidade atos impensados ou infelizes do cônjuge. Usam do perdão sempre que necessário e buscam entender o cônjuge. Compreender nem sempre é fácil, pois exige empenho e renúncia.

Essas são atitudes básicas de cônjuges que valorizam a vida em comum e se comprometem um com o outro de forma fiel e genuína. São casais que entendem que para edificar um casamento sólido precisam dedicar-se com afinco e muito amor.
A vida em comum é um desafio importante que tem tudo para dar certo, através da superação das dificuldades e o predomínio dos bons sentimentos que ligam o casal. Um casamento feliz é, pois, não apenas possível, mas, sobretudo, provável.
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quarta-feira, 1 de outubro de 2014

SEIS ATRIBUTOS DE LIDERANÇA QUE SUA FAMÍLIA PODE APRENDER COM MOISÉS

     
       Através do estudo de Moisés e sua história, sua família pode aprender sobre liderar com justiça. Moisés exemplifica seis atributos de liderança que irão beneficiar você e sua família.
   Como autor dos cinco primeiros livros do Antigo Testamento, Moisés é figura proeminente dentro do cânon dos profetas do Antigo Testamento. O final do livro do Deuteronômio registra: "E nunca mais se levantou um profeta em Israel como Moisés, a quem o Senhor conhecesse face a face." (Deuteronômio 34,10) A história de sua vida desde o seu nascimento e adoção e através de sua liderança do povo de Israel para a Terra Prometida fascina crianças e adultos, como é evidenciado pela popularidade do filme épico, os Dez Mandamentos.
       Esta figura importante na história do povo de Deus deve ser estudada e ensinada no seio da família. Seguir o exemplo de Moisés como um líder emulando os traços de caráter que ele desenvolveu e demonstrou pode ajudar cada membro de sua família a se tornar um melhor discípulo de Cristo.
1. Reconhecendo a mão de Deus em nossas vidas

       No segundo capítulo do Êxodo, Moisés registra como sua mãe lhe deu à luz, escondeu-o e, em seguida, colocou-o em uma cesta e a fez flutuar rio abaixo. Ele então conta como foi encontrado pela filha do Faraó e criado por ela. Pode-se achar que tudo isso é coincidência, mas é importante reconhecer que de todas as pessoas que poderiam encontrá-lo, foi um membro da família real quem o fez. Só ela teria sido capaz de mantê-lo e criá-lo, sem que ninguém fizesse perguntas. Era o plano de Deus.
2. Quando Deus chama, precisamos ouvir

     Em Êxodo 3, Moisés vê a sarça ardente e diz: "Agora me virarei para lá, e verei esta grande visão, porque a sarça não se queima." (Êxodo 3,3) Então, quando o Senhor o chama do arbusto, Moisés responde: "Eis-me aqui". Moisés não sabia o que fazia a sarça queimar, e ainda assim ele sentiu o impulso de ir em direção a ela, provavelmente compelido pelo Espírito do Senhor. E quando foi chamado, ele não disse, espere, eu preciso cuidar destas ovelhas antes, ele respondeu: "Eis-me aqui". Ele estava disposto a servir, sem saber em que isso implicaria. É a mesma resposta que outros profetas fiéis deram quando chamados.
3. Intransigente quanto ao que é esperado dele

    Depois de cada praga, Faraó dizia que deixaria ir os hebreus com algumas condições - se a praga fosse retirada, se eles não fossem muito longe da terra do Egito, ou se os homens fossem apenas oferecer sacrifícios ao Senhor. Mas Moisés não cedia. Cada vez que se apresentava diante do Faraó, ele repetia: "Assim diz o Senhor Deus dos hebreus... deixa ir o meu povo, para que me sirva." (Êxodo 10,03) Um bom líder em Cristo não compromete seus valores nem sua missão.
4. Persistir mesmo em face da adversidade

       Moisés nunca vacilou em ir diante do faraó e exigir que os israelitas fossem libertados. Cada vez que o Faraó dizia não ou voltava atrás em sua promessa de deixar ir o povo, Moisés continuava em sua missão. Ele não voltou para Deus e disse: Isso é muito difícil. Nunca vai dar certo.
   Ele demonstrou essa mesma persistência enquanto conduzia os israelitas à terra prometida. Mesmo que eles murmurassem por comida ou por água, ele continuou a levá-los, guiá-los e ensiná-los.
5. Humildade

     Quando o Senhor chamou a Moisés da sarça ardente: "Moisés escondeu o rosto, porque temeu olhar para Deus." (Êxodo 3,6) Em outras palavras, ele foi humilde e reconheceu que estava em uma presença maior que a sua própria. Grandes líderes no evangelho também reconhecem que são servos do Senhor.
    Moisés foi humilde em suas fraquezas. Quando ele foi chamado por Deus, ele disse: "Ó meu Senhor, eu não sou eloquente, nem outrora, nem depois que falaste a teu servo; Mas eu sou pesado de boca e pesado de língua" (Êxodo 4,10).
6. Delegar

      Moisés também teve que aprender a delegar. Um grande líder não pode fazer todo o trabalho sozinho e tem que aprender a pedir a ajuda de outras pessoas que são fiéis. Quando Jetro, sogro de Moisés, chegou a seu acampamento notou que Moisés tinha que ouvir e mediar todas as disputas entre as pessoas. Jetro disse que ele precisava compartilhar essa responsabilidade com os outros ou ele iria se esgotar (Êxodo 18). Moisés seguiu este conselho e tornou-se um líder melhor por isso.
       Em algum momento, você e sua família terão de ajudar os outros em seu discipulado em Cristo. Seguindo o exemplo de Moisés, você pode ser bem-sucedido nesta responsabilidade.

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quarta-feira, 24 de setembro de 2014

A VERDADEIRA IGREJA DE CRISTO

        Para resolver o problema das seitas temos que saber algumas coisas muito importantes: A Igreja Católica é a Igreja que Jesus fundou pessoalmente quando viveu neste mundo.

a) De fato é indiscutível que CRISTO FUNDOU SOMENTE UMA IGREJA. A passagem de São Mateus é muito clara a respeito disso:  “Eu te declaro: tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja” (Mt 16,18a).
            Cristo não falou: “Fundarei minhas Igrejas”, senão: “Minha Igreja”, é dizer uma só Igreja. Por tanto, entre todas as Igrejas atuais uma só é verdadeira.

b) A IGREJA FUNDADA POR CRISTO CHEGARÁ ATÉ O FIM DO MUNDO. Escutemos o que disse Jesus: “As portas do inferno não prevalecerão contra ela” (Mt 16,18b).
            Na Igreja que fundou Cristo, poderá haver defeitos, pecados, traidores; porém, nem nossas infidelidades, nem seus inimigos, nem satanás em pessoa conseguiram destruir a Igreja de Cristo. A Igreja que fundou Cristo chegará até o fim do mundo. Vejamos a promessa de Jesus: “Eis que estou convosco todos os dias até o fim do mundo” (Mt 28,20).
            Veja Jesus não disse: “Se vocês se portarem bem, estarei com vocês, mas se vocês se portarem mal, vou abandonar vocês e fundarei outra Igreja melhor, mediante sonhos e visões”. Nada disso. Cristo fundou uma só Igreja, dirigida por Pedro e os Apóstolos, que esteve presente ao longo da história e chegará até o fim do mundo.

c) QUAL É ESTA IGREJA? 
R.: Esta Igreja é a Igreja Católica! Por quê?   Porque os demais grupos começaram depois:
Adventistas do sétimo dia (1863), Testemunhas de Jeová (1874)... Linha Pentecostal, a qual pertence: Assembleia de Deus, Deus é amor, Aliança do Amor, Pentecostais, Igreja Universal do Reino de Deus, etc. Começaram ao principio deste século. 

            Somente a Igreja Católica vem desde o princípio. Temos a lista de todos os Bispos da comunidade cristã presente em Roma, fundada por Pedro e Paulo. Esta é a Igreja que fundou Cristo pessoalmente; nesta eu quero viver e morrer. E você?


Textos Bíblicos: Jo 17,21; Ef 4, 3,5...





Textos bíblicos: Lc 1,35; At 9,13; 1Cor 6,1; 1Cor 16,1; 









Textos Bíblicos: Mt 28,19-20; Ef 1,22-23 (plenitude dos meios de salvação); At 1,8 (católica) Lc 10,16; Mt 18,18; Jo 20,23; Mt 20,19-20; Mt 16,18-19; Jo 21,15-18; Ef 2,20; At 2 (apostólica)